O atual assessor técnico do Prefeito de Atibaia lembra da
fundação do clube, como foi escolhido para ser o primeiro presidente, a
dificuldade que era administrar a equipe, como que passou o comando ao segundo
presidente, o Cidão de São Caetano e o clube seguiu crescendo
Foto. Em reunião na Federação Paulista de Futebol,
da esquerda para a direita: desconhecido; o ex-secretário de esportes de
Atibaia, Nelson Gil; o então presidente do SC Atibaia, Francisco Domingos, o
‘‘Chico’’; o presidente da Federação, Marco Polo Del Nero; o ex-prefeito de
Atibaia, hoje deputado estadual, Beto Trícoli; o ex-vereador Dentinho; o
ex-vice-presidente do SC Atibaia, Alexsander Taboada e o ex-diretor da
Federação, hoje presidente da CBF, José Maria Marin
Foto 2. O ex-presidente Francisco Domingos Júnior, o
‘‘Chico’’
Futebol/História. O Sport Club Atibaia foi fundado em 12 de
dezembro de 2005 e aos poucos foi ganhando a simpatia dos moradores da cidade e
tinha o objetivo de colocar o município no cenário profissional do Futebol
Paulista. A equipe estreou em 2006 no Campeonato Paulista da Segunda Divisão,
na verdade a quarta divisão. E a diretoria é quem escolheu o mascote do clube,
o Falcão, muito comum na região. Mas toda a história não foi só de alegria e
acertos, muitas dificuldades existiram e o Jornal Atibaia Hoje foi conversar
com o primeiro presidente do SC Atibaia, que contou várias histórias que passou
na administração do Falcão.
Francisco Domingos Júnior, o ‘‘Chico’’, de 57 anos de idade,
solteiro, natural de Santos, estudou Engenharia Metalúrgica no Mackenzie,
Administração de Empresas em Atibaia e Relações Públicas, na FAAT e.é pós-graduado
em Gestão de Políticas Públicas, na Escola Paulista de Direito.
O primeiro presidente do SC Atibaia, hoje, trabalha na
Prefeitura de Atibaia, na Assessoria Técnica do Prefeito Saulo Pedroso de Souza.
A fundação do clube aconteceu em uma primeira reunião na
Câmara de Atibaia: ‘‘eu era assessor do vereador Ismael Dentinho e apareceu no gabinete
um rapaz com o nome de Alexander Taboada, queria criar um clube de futebol pra
disputar a Série B (Paulista da 2ª Divisão), foi em outubro de 2005. Em
dezembro o clube estava criado. Ele tinha alguns investidores, um técnico e o
projeto pronto no papel’’, conta Francisco Júnior.
A decisão em ser escolhido o presidente do clube foi em
seguida: ‘‘eu era homem de confiança do vereador Dentinho e portanto também do
Prefeito Beto Trícoli. Precisávamos ter o controle do clube pra não deixar na
mão de pessoas “desconhecidas”, cita Chico.
E inscrever o clube na Federação Paulista não foi fácil:
‘‘na época era sessenta mil reais, em seis vezes, foi dado dez ou vinte mil de
entrada e o restante em cheques pré-datados. O cheque voltava, nós íamos a São
Paulo falar com o Dr. Cabloco, renegociar. Até o finado Élcio Spinassi doou
cinco mil para resgatar um cheque sem fundo do mesmo valor’’, lembra.
As cores e o escudo do time: ‘‘o Alexandre Taboada era
publicitário, bolou o escudo, as cores, jogos de camisas e calções. Um sujeito
criativo e empreendedor, faltou um tino comercial e um pouco de arte no
relacionamento social’’, diz Chico.
As dificuldades financeiras eram grande: ‘‘as brigas
começaram porque o Taboada era o vice-presidente e ele, na prática, deveria
dirigir o clube sob nossa vigilância. Aconteceu que ele tomou atitudes que
foram desgostando o grupo de Atibaia, dando início a uma crise financeira
porque os investidores que eram poucos sumiram’’.
E as lembranças de fato não são somente as boas: ‘‘ficamos
sem dinheiro, o Ismael gastou um bom dinheiro comprando comida para os meninos,
o técnico Nezão e sua equipe trabalharam praticamente de graça, um empresário
do jogo de bingo ajudou com alguma coisa e assim foi se arrastando até conhecer
o Cidão’’, diz Chico, lembrando do Cidão, segundo presidente do Falcão.
O ex-presidente conta também que os salários dos jogadores
não eram altos: ‘‘salário mínimo, fornecíamos alojamento e refeições. Quando os
investidores nos abandonaram ficou muito difícil, fomos pagando devagar, sorte
que o campeonato tinha acabado e o pessoal foi se diluindo’’.
E entre as boas lembranças cita alguns jogadores: ‘‘os dois
irmãos da família Brígida, Carlos e Thiago, tinha também um veterano que jogou
no São Paulo, acho que era Hernandez. E os de fora que eu não lembro mais.
Agora na Wikipédia está escrito de maneira deselegante que o time nasceu
desacreditado. Pessoas e sociedades simplesmente nascem e florescem’’.
Mais tarde, no final de 2006, a diretoria passou o clube ao
segundo presidente, Aparecido Ignácio da Silva e seu grupo: ‘‘até o Cidão
chegar, alguns aventureiros tentaram comprar o SC Atibaia, o Papai Smurf,
vendia camisa nas portas dos estádios, um maranhense ligado à família Sarney,
etc. O Cidão chegou, tinha time em São Caetano, era ligado ao Governo Lula,
Paulinho da Força, era presidente de Sindicato de Trabalhadores no ABC, tinha
bala na agulha como dizem por aí’’, recorda Chico.
Afinal, o que significou ter sido o primeiro presidente do
SC Atibaia?
‘‘Inesquecível, sabíamos que o clube mais cedo ou mais tarde
vingaria, questão de tempo. Criamos um clube de futebol, um patrimônio
esportivo para a cidade. Tenho orgulho de ser um sócio fundador e o primeiro
presidente, mas não podemos esquecer todo um grupo de pessoas, como o Dr. Guido
Meinberg e seu finado pai, o ex-prefeito Beto Trícoli, que chegou a ser gandula
em uma partida oficial do clube, eu carregando maca, o Dr. Ubiratan levava a ambulância
e seu fiel ajudante Márcio’’.
Chico afirma que valeu a pena ser presidente do SC Atibaia:
‘‘sim, assumimos altos riscos, o resultado foi positivo e tomara que sempre
tenha alguém com coragem para administrar’’.
Francisco Júnior fala como ele vê o momento atual do Falcão:
‘‘não acompanho assiduamente, de vez em quando vou ao estádio e vejo como
cresceu a torcida. O clube está bem melhor, ganhou espaço na mídia, consolidou
sua imagem na cidade’’.
E admite ter um carinho especial pelo clube: ‘‘sim, é muito
legal ter participado do processo inicial, foi sofrido, tive até penhora on
line nas minhas contas bancárias, foram noites sem dormir, mas valeu’’.
E quando vai ao campo ou fica sabendo que está cheio, Chico
conta o que passa na cabeça: ‘‘sinto que fizemos a nossa parte, criamos o clube
com ajuda da Prefeitura e da Câmara e sob os rigorosos olhos do Promotor
Alexandre Moraes. Meu trabalho de conclusão de curso em Relações Públicas foi
sobre o Sport Club Atibaia. O clube vai crescer, ora mais lento, ora mais
rápido, um dia vai atingir a Série A’’, finalizou.
Coluna Dois Toques Chanca
Foto 1. A Saci Tintas dá a dica do Osmocolor e faça um gol
de placa
Dica. A Saci dá a dica. Faça um gol de placa usando o Osmocolor,
em tons de madeiras nobres como Mogno, Cedro, Imbuia, Canela, Nogueira, Ipê e
Castanheira. É sinônimo de qualidade e possui registro no IBAMA como
preservativo, que comprova a ação prolongada e eficiente na proteção contra
fungos que mancham e diminuem a vida útil da madeira. Com duplo filtro solar e
resinas que repelem água e evitam o empenamento. Não ocorrem trincas, bolhas e
descolamentos que exigem remoção do acabamento. Basta remover as partículas
soltas e reaplicar. A Saci fica na Avenida Carvalho Pinto, 975, Alvinópolis.
Fone: 4411-1977.
Eliminado. Na terceira rodada do Grupo P da Copa São Paulo
de Juniores, em Atibaia, às 14h00, Paraibano 0 x 0 Vila Nova/GO e às 16h00, SC
Atibaia 0 x 3 América/MG. A classificação: 1º América/MG 5 pts, 2º SC Atibaia
4, 3º Paraibano 3 e 4º Vila Nova 2. O América/MG foi o único a se classificar e
no dia 15/1, no Alvinópolis, em Atibaia, venceu por 4 a 1 o Goiânia/GO e
avançou às oitavas de finais.
Rápidas. Confira o jornalista Fábio Silvério na TV Altiora,
de segunda à sexta, às 19 horas, na apresentação do Altiora Jornal. Em Atibaia
pode ser visto pela NEET 25. E confira informações esportivas no www.blogdofabiosilverio.blogspot.com.br.
Foto 2. O técnico Paulo Rogério não voltará ao SC Atibaia em
2014
Negociação. Na semana passada trouxemos a informação que
apuramos com o ex-técnico do SC Atibaia, Paulo Rogério, que comandou o time em
2008 e 2009, de que estava conversando com a diretoria do clube pra retornar,
mas Paulo e o preparador físico, Mauricio Grilo, declararam que o SC Atibaia
não fechou com eles e que tudo indica que o treinador Éder Silveira, que
comandou a equipe da reta final do Paulista de 2013 será mantido. Estamos
checando a informação oficial do clube e na próxima edição traremos a resposta.
Festa. No final do ano passado, dia 22/12, no São Felipe, às
10h00, o Brasinha organizou o tradicional amistoso entre Solteiros e Casados do
clube e os Solteiros venceram por 3 a 1. Os gols foram de Paulo Henrique, Zé
Rocha e Hulk. E para os casados, Meia Noite.
‘‘A festa foi em uma chácara na Estância, atrás do Kispeto, aproximadamente
130 pessoas, gostaria de agradecer a presença de todos, foi ótima, muita
comida, bebida, piscina, futebol, samba e amizade. Já estamos nos preparando
para o fim do ano com mais uma. Obrigado a todos os patrocinadores, diretores e
colaboradores que cooperaram’’, disse o técnico Marcelo São Paulino.
Veteranos. O Brasinha depois da conquista de mais um título
nos veteranos de Atibaia, o time planeja o que irá disputar: ‘‘tem um convite da
Copa Caetetuba, mas está sendo analisado pelos diretores’’, cita o técnico
Marcelo.
Amador. O Brasinha está perdendo o volante Pardal pro SPR. A
diretoria está em busca de reforços. No dia 11/1, jogou amistoso contra o Unidos
de Bragança, no campo deles e perdeu por 4 a 2. ‘‘Por ser o primeiro jogo do
ano fiquei satisfeito, foi bem no primeiro tempo controlando o jogo, até saiu
na frente, gol do Giacomini, mas jogo fora tem seus contras, o juiz começou a
puxar pra eles e empataram e viraram no primeiro tempo, não tirando o mérito do
time deles, muito bom, foi um bom jogo. Gostei’’, contou o técnico Marcelo. O time
jogou com Élio, Verruga (Léo), Claudinho (Marcinho), Latino, Nicolas, Danilo,
Denner, Paulo Henrique, Diego SPR, Giacomini (Dinei), Juninho (Julinho). O
outro gol foi de Paulo Henrique.
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