segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Primeiro presidente do SC Atibaia fala da fundação do clube 18012014

O atual assessor técnico do Prefeito de Atibaia lembra da fundação do clube, como foi escolhido para ser o primeiro presidente, a dificuldade que era administrar a equipe, como que passou o comando ao segundo presidente, o Cidão de São Caetano e o clube seguiu crescendo


Foto. Em reunião na Federação Paulista de Futebol, da esquerda para a direita: desconhecido; o ex-secretário de esportes de Atibaia, Nelson Gil; o então presidente do SC Atibaia, Francisco Domingos, o ‘‘Chico’’; o presidente da Federação, Marco Polo Del Nero; o ex-prefeito de Atibaia, hoje deputado estadual, Beto Trícoli; o ex-vereador Dentinho; o ex-vice-presidente do SC Atibaia, Alexsander Taboada e o ex-diretor da Federação, hoje presidente da CBF, José Maria Marin


Foto 2. O ex-presidente Francisco Domingos Júnior, o ‘‘Chico’’

Futebol/História. O Sport Club Atibaia foi fundado em 12 de dezembro de 2005 e aos poucos foi ganhando a simpatia dos moradores da cidade e tinha o objetivo de colocar o município no cenário profissional do Futebol Paulista. A equipe estreou em 2006 no Campeonato Paulista da Segunda Divisão, na verdade a quarta divisão. E a diretoria é quem escolheu o mascote do clube, o Falcão, muito comum na região. Mas toda a história não foi só de alegria e acertos, muitas dificuldades existiram e o Jornal Atibaia Hoje foi conversar com o primeiro presidente do SC Atibaia, que contou várias histórias que passou na administração do Falcão.
Francisco Domingos Júnior, o ‘‘Chico’’, de 57 anos de idade, solteiro, natural de Santos, estudou Engenharia Metalúrgica no Mackenzie, Administração de Empresas em Atibaia e Relações Públicas, na FAAT e.é pós-graduado em Gestão de Políticas Públicas, na Escola Paulista de Direito.
O primeiro presidente do SC Atibaia, hoje, trabalha na Prefeitura de Atibaia, na Assessoria Técnica do Prefeito Saulo Pedroso de Souza.
A fundação do clube aconteceu em uma primeira reunião na Câmara de Atibaia: ‘‘eu era assessor do vereador Ismael Dentinho e apareceu no gabinete um rapaz com o nome de Alexander Taboada, queria criar um clube de futebol pra disputar a Série B (Paulista da 2ª Divisão), foi em outubro de 2005. Em dezembro o clube estava criado. Ele tinha alguns investidores, um técnico e o projeto pronto no papel’’, conta Francisco Júnior.
A decisão em ser escolhido o presidente do clube foi em seguida: ‘‘eu era homem de confiança do vereador Dentinho e portanto também do Prefeito Beto Trícoli. Precisávamos ter o controle do clube pra não deixar na mão de pessoas “desconhecidas”, cita Chico.
E inscrever o clube na Federação Paulista não foi fácil: ‘‘na época era sessenta mil reais, em seis vezes, foi dado dez ou vinte mil de entrada e o restante em cheques pré-datados. O cheque voltava, nós íamos a São Paulo falar com o Dr. Cabloco, renegociar. Até o finado Élcio Spinassi doou cinco mil para resgatar um cheque sem fundo do mesmo valor’’, lembra.
As cores e o escudo do time: ‘‘o Alexandre Taboada era publicitário, bolou o escudo, as cores, jogos de camisas e calções. Um sujeito criativo e empreendedor, faltou um tino comercial e um pouco de arte no relacionamento social’’, diz Chico.
As dificuldades financeiras eram grande: ‘‘as brigas começaram porque o Taboada era o vice-presidente e ele, na prática, deveria dirigir o clube sob nossa vigilância. Aconteceu que ele tomou atitudes que foram desgostando o grupo de Atibaia, dando início a uma crise financeira porque os investidores que eram poucos sumiram’’.
E as lembranças de fato não são somente as boas: ‘‘ficamos sem dinheiro, o Ismael gastou um bom dinheiro comprando comida para os meninos, o técnico Nezão e sua equipe trabalharam praticamente de graça, um empresário do jogo de bingo ajudou com alguma coisa e assim foi se arrastando até conhecer o Cidão’’, diz Chico, lembrando do Cidão, segundo presidente do Falcão.
O ex-presidente conta também que os salários dos jogadores não eram altos: ‘‘salário mínimo, fornecíamos alojamento e refeições. Quando os investidores nos abandonaram ficou muito difícil, fomos pagando devagar, sorte que o campeonato tinha acabado e o pessoal foi se diluindo’’.
E entre as boas lembranças cita alguns jogadores: ‘‘os dois irmãos da família Brígida, Carlos e Thiago, tinha também um veterano que jogou no São Paulo, acho que era Hernandez. E os de fora que eu não lembro mais. Agora na Wikipédia está escrito de maneira deselegante que o time nasceu desacreditado. Pessoas e sociedades simplesmente nascem e florescem’’.
Mais tarde, no final de 2006, a diretoria passou o clube ao segundo presidente, Aparecido Ignácio da Silva e seu grupo: ‘‘até o Cidão chegar, alguns aventureiros tentaram comprar o SC Atibaia, o Papai Smurf, vendia camisa nas portas dos estádios, um maranhense ligado à família Sarney, etc. O Cidão chegou, tinha time em São Caetano, era ligado ao Governo Lula, Paulinho da Força, era presidente de Sindicato de Trabalhadores no ABC, tinha bala na agulha como dizem por aí’’, recorda Chico.
Afinal, o que significou ter sido o primeiro presidente do SC Atibaia?
‘‘Inesquecível, sabíamos que o clube mais cedo ou mais tarde vingaria, questão de tempo. Criamos um clube de futebol, um patrimônio esportivo para a cidade. Tenho orgulho de ser um sócio fundador e o primeiro presidente, mas não podemos esquecer todo um grupo de pessoas, como o Dr. Guido Meinberg e seu finado pai, o ex-prefeito Beto Trícoli, que chegou a ser gandula em uma partida oficial do clube, eu carregando maca, o Dr. Ubiratan levava a ambulância e seu fiel ajudante Márcio’’.
Chico afirma que valeu a pena ser presidente do SC Atibaia: ‘‘sim, assumimos altos riscos, o resultado foi positivo e tomara que sempre tenha alguém com coragem para administrar’’.
Francisco Júnior fala como ele vê o momento atual do Falcão: ‘‘não acompanho assiduamente, de vez em quando vou ao estádio e vejo como cresceu a torcida. O clube está bem melhor, ganhou espaço na mídia, consolidou sua imagem na cidade’’.
E admite ter um carinho especial pelo clube: ‘‘sim, é muito legal ter participado do processo inicial, foi sofrido, tive até penhora on line nas minhas contas bancárias, foram noites sem dormir, mas valeu’’.
E quando vai ao campo ou fica sabendo que está cheio, Chico conta o que passa na cabeça: ‘‘sinto que fizemos a nossa parte, criamos o clube com ajuda da Prefeitura e da Câmara e sob os rigorosos olhos do Promotor Alexandre Moraes. Meu trabalho de conclusão de curso em Relações Públicas foi sobre o Sport Club Atibaia. O clube vai crescer, ora mais lento, ora mais rápido, um dia vai atingir a Série A’’, finalizou.

Coluna Dois Toques Chanca

Foto 1. A Saci Tintas dá a dica do Osmocolor e faça um gol de placa

Dica. A Saci dá a dica. Faça um gol de placa usando o Osmocolor, em tons de madeiras nobres como Mogno, Cedro, Imbuia, Canela, Nogueira, Ipê e Castanheira. É sinônimo de qualidade e possui registro no IBAMA como preservativo, que comprova a ação prolongada e eficiente na proteção contra fungos que mancham e diminuem a vida útil da madeira. Com duplo filtro solar e resinas que repelem água e evitam o empenamento. Não ocorrem trincas, bolhas e descolamentos que exigem remoção do acabamento. Basta remover as partículas soltas e reaplicar. A Saci fica na Avenida Carvalho Pinto, 975, Alvinópolis. Fone: 4411-1977.

Eliminado. Na terceira rodada do Grupo P da Copa São Paulo de Juniores, em Atibaia, às 14h00, Paraibano 0 x 0 Vila Nova/GO e às 16h00, SC Atibaia 0 x 3 América/MG. A classificação: 1º América/MG 5 pts, 2º SC Atibaia 4, 3º Paraibano 3 e 4º Vila Nova 2. O América/MG foi o único a se classificar e no dia 15/1, no Alvinópolis, em Atibaia, venceu por 4 a 1 o Goiânia/GO e avançou às oitavas de finais.

Rápidas. Confira o jornalista Fábio Silvério na TV Altiora, de segunda à sexta, às 19 horas, na apresentação do Altiora Jornal. Em Atibaia pode ser visto pela NEET 25. E confira informações esportivas no www.blogdofabiosilverio.blogspot.com.br.

Foto 2. O técnico Paulo Rogério não voltará ao SC Atibaia em 2014

Negociação. Na semana passada trouxemos a informação que apuramos com o ex-técnico do SC Atibaia, Paulo Rogério, que comandou o time em 2008 e 2009, de que estava conversando com a diretoria do clube pra retornar, mas Paulo e o preparador físico, Mauricio Grilo, declararam que o SC Atibaia não fechou com eles e que tudo indica que o treinador Éder Silveira, que comandou a equipe da reta final do Paulista de 2013 será mantido. Estamos checando a informação oficial do clube e na próxima edição traremos a resposta.

Festa. No final do ano passado, dia 22/12, no São Felipe, às 10h00, o Brasinha organizou o tradicional amistoso entre Solteiros e Casados do clube e os Solteiros venceram por 3 a 1. Os gols foram de Paulo Henrique, Zé Rocha e Hulk. E para os casados, Meia Noite.
‘‘A festa foi em uma chácara na Estância, atrás do Kispeto, aproximadamente 130 pessoas, gostaria de agradecer a presença de todos, foi ótima, muita comida, bebida, piscina, futebol, samba e amizade. Já estamos nos preparando para o fim do ano com mais uma. Obrigado a todos os patrocinadores, diretores e colaboradores que cooperaram’’, disse o técnico Marcelo São Paulino.

Veteranos. O Brasinha depois da conquista de mais um título nos veteranos de Atibaia, o time planeja o que irá disputar: ‘‘tem um convite da Copa Caetetuba, mas está sendo analisado pelos diretores’’, cita o técnico Marcelo.

Amador. O Brasinha está perdendo o volante Pardal pro SPR. A diretoria está em busca de reforços. No dia 11/1, jogou amistoso contra o Unidos de Bragança, no campo deles e perdeu por 4 a 2. ‘‘Por ser o primeiro jogo do ano fiquei satisfeito, foi bem no primeiro tempo controlando o jogo, até saiu na frente, gol do Giacomini, mas jogo fora tem seus contras, o juiz começou a puxar pra eles e empataram e viraram no primeiro tempo, não tirando o mérito do time deles, muito bom, foi um bom jogo. Gostei’’, contou o técnico Marcelo. O time jogou com Élio, Verruga (Léo), Claudinho (Marcinho), Latino, Nicolas, Danilo, Denner, Paulo Henrique, Diego SPR, Giacomini (Dinei), Juninho (Julinho). O outro gol foi de Paulo Henrique.

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