O quadro Em Algum Lugar do Passado publicou no dia 24/2/2007 a reportagem sobre o meia e hoje republicamos. Revelado no Grêmio em Atibaia foi pro Juvenil do São Paulo, se profissionalizou e atuou no Brasil e no Japão
Foto 1. Fernando hoje (Arquivo: Fernando Silveira)
Foto 2. Grêmio Atibaiense 1988, amistoso no Estádio Luís Passador, no Cetebê, vitória por 6 a 0 sobre o Honda (Japão). Em pé: Massagista, Muricy Ramalho, Cláudio, Magaiver, Fernando Bico, Bacci, Edson (preparador físico) e Borracha. Agachados: Caio, Di, Japonês, Edu e Ornir (Arquivo: Márcio Pica Pau)
Foto 3. O Sub-20 do São Paulo contra o Palmeiras em 1978, no Estádio Palestra Itália. Fernando é o quinto da esquerda para a direita, agachado (Arquivo: Fernando Silveira)
Futebol História. O meia-esquerda Luis Fernando Silveira, 59
anos, o ‘‘Fernando Bico’’, apelido dos tempos de São Paulo FC, quando era
chamado de Bico Fino e marcou o futebol de Atibaia por ter defendido clubes
profissionais pelo Brasil.
Nascido em primeiro de janeiro de 1962, em Atibaia, já
trabalhou como produtor de flores num sítio no bairro do Rio Abaixo, hoje é
psicólogo, é casado e ainda joga futebol. Filho de Vicente Benedito Silveira e
Luiza Nogueira Silveira.
No futebol começou na escola, fazia atletismo e disputava os
50 metros e o salto em distância pelo Colégio Major.
Aos 14 anos foi convidado pelo técnico Rolando Rolli pra
jogar no Grêmio Atibaiense, em 76 e 77 disputou o amador de Atibaia, com feras
como Doca, Tilo, Nambu, Scarelli e cia. Em 77 fez teste pro juvenil do São
Paulo e ficou por lá conquistando o título do Paulista Juvenil de 78 e o vice da
Copa São Paulo de Juniores de 80.
Em 81 subiu pro profissional, com o técnico Mário Travaglini,
não teve muitas chances, era ponta-esquerda e na época o famoso Zé Sérgio
estava no auge. Emprestado em 82 foi pro Goiás, jogou o Campeonato Goiano. Em
83 jogou o mineiro pelo Uberaba. Em 84 atuou no Operário de Várzea Grande/MT e
saiu de vez do São Paulo, voltou para Atibaia e assumiu o comando do Grêmio,
mas também jogava e quando vinham outros técnicos ficava somente como atleta.
Ficou até 88, quando o Grêmio fez o convênio com o São Paulo, voltou a jogar
com Muricy Ramalho, que depois tornou-se treinador do São Paulo e de outros
clubes e hoje trabalha no Tricolor como coordenador de futebol. Muricy veio pra
jogar no Grêmio, mas passou a ser técnico e deu início a carreira. Fernando
virou zagueiro, forma que achou pra se salvar, pois o time era formado por
boleiros do Tricolor e o pessoal de Atibaia quase não tinha chance.
Recebeu proposta de Marco Aurélio Cunha, ex-diretor do São
Paulo e seu amigo, o enviou pro Toyota de Sussomo, estado de Shizupoka, que
hoje é o Nagoya Grampos do Japão e ficou até 89.
Em 90, através do Zanatta foi pro Santo André e disputou o
Brasileiro da Série C. Em 91 jogou no Guapira (São Paulo) o Paulista da
Terceira Divisão e encerrou a carreira com 29 anos. Parou pela idade e não por
contusões, não via mais chances de subir a um grande time.
Ficou 4 anos sem jogar, uma contusão de joelho e logo que
operou voltou a atuar nos veteranos do Grêmio, brincadeiras e depois disputou o
Municipal pela Sociedade Italiana/Jardim dos Pinheiros/Big Soccer e participou
das seis conquistas do Municipal e o Regional de Perdões.
Defendeu o Alvinópolis, o Joaninos onde foi campeão da Copa
Atibaia e passou pelo São João e o Nakazawa, foi campeão da segunda divisão. Atuou
na primeira divisão pelo Água Espraiada.
Quando era técnico do Grêmio o diretor Mané da Auto Elétrica
não gostava de um certo jogador que foi suspenso por um jogo e Fernando se
divertia ao saber que Mané havia informado ao jogador que ele estava suspenso
durante todo o campeonato, forma de dispensar jogadores considerados fracos e
que não interessavam mais.
Contou que no primeiro jogo que fez no Japão, em Hiroshima,
fazia menos de 10 graus, campo branco de neve, usou luvas, creme protetor de
pele e protetor plástico pros pés. Usavam crava de alumínio nas chuteiras.
Tinha que correr o tempo todo para não esfriar. Acabou 0 a 0.
‘‘Arrependo de quando estava no juvenil do São Paulo e
briguei com um árbitro e fui suspenso por um ano e meio, se fosse hoje não
teria feito isso’’.
Diz que o jogador hoje é muito mais atleta, hoje é difícil
jogar, antes se jogava mais lento, havia menor força física, é difícil comparar
jogadores de momentos diferentes, antes havia mais espaço e a pressão era
menor. A mídia, a cobrança, os resultados para se manter bem comercialmente, por
isso é difícil jogar, mas por outro lado se têm mais espaço nos clubes, um jogador
não fica no mesmo time muito tempo.
Apontou o melhor jogador que viu atuar: Rivelino
(Corinthians), mas citou Pelé como o melhor. Em Atibaia: Zanatta (Grêmio).
Escolinha do Palmeiras mantém planejamento financeiro
Foto 4. Mariliza e Thiago
Futebol Base. A Escola Oficial do Palmeiras em Atibaia têm
seguido as determinações de prevenção à pandemia e para suportar o momento o
planejamento financeiro é fundamental.
A responsável pelo setor, Mariliza Azevedo nos respondeu:
Como está a administração financeira com o fechamento da
quadra e treinos à distância?
‘‘Estávamos já prevendo que poderíamos ter uma nova parada, sempre
cautelosos nas decisões que foram tomadas junto aos gestores da nossa unidade e
em conjunto com o apoio do clube’’.
O que foi feito pra fidelizar os alunos neste momento?
‘‘Propusemos atividades em casa no formato de game, com a
finalidade de mantê-los ativos, motivados e com uma "pitada" de
competitividade, ao final do game uma premiação para os três melhores’’.
Os custos são os mesmos ou mudam com o treino a distância?
‘‘Nosso objetivo sempre foi além dos treinos, temos o
cuidado de oferecer qualidade em infraestrutura, capacitação dos professores e
a cada família opções de pagamento onde ela sinta-se acolhida e consiga manter
o aluno. Fizemos na primeira onda, oferecemos um plano em que deu muito certo,
o "congelamento" das mensalidades e melhores ofertas’’.
A expectativa de voltar aos treinos na unidade como está?
‘‘Muito forte. Estamos preparados pra dar continuidade em
nosso trabalho e oferecer a melhor qualidade, além de outros benefícios que o
Palmeiras oferece’’.
Que mensagem você deixa aos alunos e futuros alunos?
‘‘Se cuidem e tenham certeza de que tudo vai passar e nós
aqui da Academia de Futebol Palmeiras estaremos preparados e com muita vontade
de trabalhar por vocês’’.
Coluna Dois Toques Chanca
Foto 5. A Verotex Atibaia tem toalhas dos clubes de futebol, também as térmicas para mesa, tecidos em geral de alta qualidade e tudo em cama, mesa e banho. Praça Santa Casa, 10, centro. Fone: 4411-3226
Foto 6. Cortes de cabelo, pinturas e muito mais no Salão do Wagner. Rua Benedito de Almeida Bueno, 34, centro. Fones: (11) 9.4971-0222 (Wagner) e (11) 9.4812-9957 (Ceará).
Foto 7. O André e o Kleber comemoram a abertura de mais uma unidade da Adega Alvinópolis, voltada pra entregas em domicílio. Telefone: (11) 4412-4477, whatsapp: (11) 9.1122-4477. Na Avenida Atibaia, 51, na região da Estância Lynce. No Ifood ou no delivery: 2427-3788, 9.9551-8110 e 9.9878-9493. Av. São Paulo, 975.
Foto 8. O Tarcísio e o Alexandre garantem a qualidade nos cortes de cabelo. No box 16 da rodoviária de Atibaia. Ligue: 9.9744-1777 (Tarcísio), 9.9756-5523 (Alexandre) e 9.9525-9030 (Kisuko).
Foto 9. O Jacy da Tecsonda são parceiros do jornal. Venda de água potável, perfuração de poços, instalação de bombas e aluguéis de compressores ou transporte, manutenção preventiva, corretiva e controle de poços. Rua Santos Dumont, 235, Cerejeiras. Fone: 4411-7707 e 9.9600-1275.
Foto 10. Fale com o José e o Edson. Peça peça por telefone. A Rey Brasil Auto Peças é parceira na cobertura esportiva. Qualidade e preço baixo. Rua Eurico de Souza Pereira, 308, Alvinópolis. Fone: 4411-2289 e whatsapp: 9.7331-2289.
ANUNCIANTES
DO JORNAL ATIBAIA HOJE E DO BLOG DO FÁBIO SILVÉRIO
REY BRASIL AUTO PEÇAS
VALPARAIZO AUTO PEÇAS
TAPEÇARIA BRASIL
CASA DAS BORRACHAS
ESCOLA FUTEBOL PALMEIRAS ATIBAIA
TECSONDA POÇOS ARTESIANOS
WAGNER CABELEIREIRO
A&C LOCAÇÔES (EQUIPAMENTOS CONSTRUÇÃO CIVIL)
LOJAS VEROTEX
Nenhum comentário:
Postar um comentário