O quadro ‘‘Em Algum Lugar do Passado’’, no dia 3 de fevereiro de 2007 publicou a reportagem sobre a trajetória de Ricardo Alfonsi no futebol e fora das quatro linhas. Agora republicamos e com informações atualizadas
Foto 1. Ricardo Alfonsi Foto 2. No Cetebê, campeão municipal de 1980
Foto 3. A carteira de trabalho de jogador profissional
Foto 4. O Grêmio de 1963, no Paulista da 3ª Divisão, no Estádio Menotti Barca (antigo São João FC, hoje TC) venceu por 2 a 0 o time da casa. Em pé: técnico Lido Paolinetti, Remo, Tercílio, Júlio, Milton Moreno, Carlitos, Américo e Robertinho. Agachados: Jair, Miltinho Leiteiro, Ricardo Alfonsi, Silvio e Vicente Queiroz
Futebol. O ponta de lança ou meia direita Ricardo André
Alfonsi, 77 anos, ficou marcado pela qualidade ao tratar a bola, também foi
técnico e dirigente.
Nascido em 4 de junho de 1943, em Atibaia, é casado com Ana
Maria do Amaral Alfonsi, tem 5 filhos (José Ricardo, André Luis, Fabiana,
Daniela e Mainara).
Daniela é antropóloga formada pela USP e atuou no Museu do
Futebol, no Estádio do Pacaembu, na capital, desde o início e até pouco tempo.
Hoje trabalha num novo museu em Brasília.
Ricardo é formado em educação física pela Universidade
Federal de São Carlos, lecionou de 68 a 83. Em 78 virou comerciante, na sua
loja Móveis Prolar até 2000, hoje é administrada pela filha Fabiana e o genro.
Tem dois sítios, um na Cachoeira, produz pêssegos e
abobrinhas. Em Nazaré Paulista produz café pra consumo próprio e lazer. Já
trabalhou com frango de corte.
Começou no futebol aos 9 anos, no mirim do Quitá no São João
FC, foi pro infantil do Cetebê, do técnico Nhô Toca e no juvenil voltou ao São
João, subiu pros aspirantes com 15 anos, com 16 no principal disputou o Amador
do Estado. Em 61 foi pro Cetebê, com 17 anos treinou no juvenil do Palmeiras,
seu time de coração, com o técnico Rubens Minelli e estava escalado entre os
titulares, não ficou por estar inscrito no São João.
Em 62 se profissionalizou na Ferroviária de Botucatu,
disputou o Paulista da 1ª Divisão, equivalente hoje à Série A-2, foi
vice-campeão, atrás do São Bento (Sorocaba), campeão.
Em 63 veio pro Grêmio Atibaiense, disputou o Paulista da 3ª
Divisão e ficou até 65. Numa vitória sobre o São João por 2 a 0, o técnico Lido
Paolinetti pediu pra equipe se defender e falou pro zagueiro: ‘‘tem uma linha
imaginária na frente da área e eu não quero que você a ultrapasse, certo? Após
a partida o jogador perguntou ao Lido: ‘‘você falou da linha imaginária e não
vi nada’’.
Em 66 jogou no EC Mairiporã, na 3ª Divisão e foi campeão. Passou
pelo Bragantino. Em 67 iniciou a faculdade e foi pro Oeste de Itápolis, jogou a
2ª Divisão, sendo vice-campeão, perdendo pro Fernandópolis, em Araraquara. Em
68 encerrou a carreira profissional no Atlético de Amparo, ficou lecionando,
era mais rentável. Neste campeonato um fato marcou sua vida, jogo em Bauru, a
equipe enfrentaria o Bauru Atlético Clube, Ricardo, estudante em São Carlos,
combinou com a delegação que o pegaria pro jogo na estrada de São Carlos que
leva até Jaú, mas ele perdeu a carona e teve que tomar um ônibus pra Jaú, outro
pra Bauru e da rodoviária um taxi ao estádio. O jogo começou, ficou na reserva
e o time perdia por 1 a 0. No segundo tempo entrou, fez uma grande partida e
dois gols, seu time venceu por 3 a 1.
Em 69 voltou ao amador de Atibaia e jogou até 80 pelo
Grêmio, os maiores rivais eram o São João e o Alvinópolis. Lamentou o que
aconteceu com o campo onde hoje é o Salvador Russani. Entre 68 e 70 o vereador
Domingos Vergara conseguiu que a área fosse concedida a AA Alvinópolis, o clube
não cumpriu o requisito, precisava cercar de muro o terreno. A Prefeitura tomou
de volta. Na gestão do prefeito Omar Zigaib, Ricardo era auxiliar do prefeito no
esporte e criaram a pista de atletismo, na época a única da Região Bragantina,
construíram os vestiários, arquibancadas, a sede da AA Alvinópolis e a escola
de samba Mocidade da Vila e cercaram toda a área.
Em 73 conseguiu a área onde foi construído o ginásio de
esportes do Elefantão, Projeto Pró-Esporte do Governo de SP. Em 83 foi
coordenador de esportes da Prefeitura, no governo Gilberto Sant’Anna e ficou
até 85, conseguiu a área do Atibaia Jardim, foi construído o campo, pra
trabalhar com crianças, criou o CA Atibaia, legalizou a Liga Atibaiense de
Futebol e criou a Liga de Futsal, oficializando as competições. Em 86 foi
técnico do Grêmio no Paulista da 3ª Divisão.
Como político foi candidato a vice-prefeito duas vezes, em
82 com Nagib Salles e em 2000 com Flávio Callegari. Os melhores jogadores que
viu foram: Pelé (Santos), Canhoteiro (São Paulo), Zizinho (São Paulo) e
Maradona (Argentina).
Em Atibaia: Nelson Lunkes (Corinthians, Bragantino e clubes estrangeiros)
e Guida (Cetebê).
As fotos são do arquivo de Ricardo Alfonsi.
Escolinha do Palmeiras receberá visita do Troféu do
Paulistão
Foto 5. O técnico Luxemburgo e Leila, patrocinadora do clube
Futebol Base. A escolinha de futebol do Palmeiras de Atibaia
receberá a visita do troféu do Paulistão, conquistado neste ano diante do
Corinthians.
‘‘A única visita que ela irá fazer. Uma ação da Palmeias
Tour. Aproximando cada vez a torcida do clube!’’, disse o técnico e professor
da unidade local, Thiago Oliveira.
Como você avalia essa experiência para os alunos?
‘‘Toda vivência gerada pelo clube para o seu torcedor faz
com ele se aproxime cada vez mais da instituição, da marca e com que ele sinta
cada vez mais confortável pra falar sobre seu clube de coração com outros torcedores.
Vai criando vínculo’’.
Os alunos já sabem da novidade?
‘‘Estão sabendo aqui pelo jornal. A partir dessa semana
vamos falar sobre o assunto! A expectativa é que os pequenos venham e possam
brilhar, assim como a taça!’’
Como vai ser o protocolo de segurança?
‘‘Temos um planejamento sendo feito pelo clube, departamento
médico e de marketing, que será colocado em prática no dia. Importante
salientar que estamos em pandemia e todos os protocolos serão seguidos!’’
Será aberto ao público?
‘‘Sim! Todos estão convidados. Vamos ter uma grande promoção
nas novas matrículas. Será algo jamais visto!’’.
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