segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Ernesto, o volante cria da escolinha do Grêmio e do Cetebê 19092020

José Ernesto de Azevedo começou a jogar futebol com o técnico Tico Coxa, no Grêmio, no bairro do Cetebê, na quadra e no campo. Em entrevista ao quadro Em Algum Lugar do Passado relembra sua trajetória no mundo da bola

Foto 1. Ernesto com a camisa do Juventus


Foto 2. O Grêmio Atibaiense de 1991, da esquerda para a direita, em pé: Magrão, Zanatta, Vasquinho, Nidão, Marquinhos e Neguinho. Agachados: Fabinho, Ernesto, Nambu, João Levi e Valtinho (Arquivo: Nambu)

Foto 3. Encontro de jogadores de Atibaia no Bar do Juvenal, na gravação para o TCC de alunos da primeira turma de jornalismo da FAAT, em 2008

 

Futebol. O jogador José Ernesto de Azevedo nasceu em 16 de setembro de 1968, em Atibaia, no Bairro do Tanque, de parteira. ‘‘Neto’’ pra família e entre amigos: ‘‘Quinzinho’’, é casado, tem três filhos e é filho de Rita Ramos de Azevedo e Jair Gomes de Azevedo; tem quatro irmãos.

O hoje corretor de seguros começou a jogar futebol quando criança, no futsal do Tico Coxa, na quadra do CTB, depois o Tico passou a dar treinos no campo. O futsal foi sua paixão e depois o society.

Atuou até 15 anos como quarto zagueiro. ‘‘Depois o grande Miranda descobriu minha posição, médio volante, segundo volante hoje. Mas nos juniores do Grêmio tive uma fase de meia, adorava, mas não era a minha’’.

Como foi jogar no Grêmio?

‘‘Sensacional, minha casa, tanto que depois continuei no bairro jogando pelo CTB, brincava que eu era o único "estrangeiro" do time. Em torno de doze anos’’.

No Grêmio, no profissional foram sete anos, no amador não atuou e disse, já rindo: ‘‘meu passe já era do CTB’’.

Em Atibaia, no amador jogou: São João, Cetebê e Nacional. Sobre os títulos: ‘‘Municipal SJTC 86, Copa Atibaia CTB 88, Municipal CTB 93 e 95 e acho que 96’’.

No futsal como foi? ‘‘Minha praia, comecei no Grêmio, era goleiro, o Tico Coxa não me colocava na linha. No primeiro amistoso, contra o Perdoense, um ótimo time e de garotos grandes e fortes, um jogador do nosso time, pivô, não pode jogar, deu um desespero e os próprios garotos falaram pro Tico: "coloca o Ernesto, ele joga bem na frente, nós vemos ele jogar na rua e na escola". Pronto, arrebentei. Nunca mais fui pro gol. Com treze anos campeão regional, em 84 campeão municipal, o técnico era o grande Nicão, pai do goleiro Wesley. Em 85 campeão de novo. Fui trabalhar no Banco Nacional e fui bicampeão do torneio dos bancários. Depois o Bamerindus me chamou, mais 3 títulos. Mais tarde, acho que 94, fui pro Ferreira, outros títulos. Começou a era society, mais títulos, um inesquecível em 2001, quando ganhamos uma moto’’.

E nos veteranos?

‘‘Sobrávamos, vinte e três jogadores do mesmo nível, excelente forma. Ganhamos seis títulos seguidos em Atibaia, dois em Mairiporã de campo e um society. Além de Perdões, mas a cereja do bolo foi o Campeonato Metropolitano de Campinas, 2006, esse como técnico’’.

Conte uma história interessante, ok?

‘‘Uma vitória épica, futsal, 94, semifinal, pelo São João, tínhamos perdido o primeiro jogo por 5 a 1 pra Jocal, o melhor time sem dúvida. Fomos pro segundo jogo, perdíamos por 2 a 1, tempo pedido, arrumei confusão com o melhor jogador deles, Tatão, ele me agrediu e foi expulso. Três contra três, faltando 8 segundos pra acabar, precisávamos da vitória pra ir pra prorrogação. Lateral pra nós, pedimos tempo e acertamos fazer a jogada que treinávamos, deu certinho, ajeitamos a bola pro Tatu Chaveio que virou, ganhamos de 4 a 3. Na prorrogação enfiamos 3 a 0 e fomos pra final contra o Ferreira, perdemos de 4 a 2. O melhor jogador da final foi o meu amigo e melhor goleiro de futsal da Região Bragantina, o JR, incrível o que fez’’.

Você jogou outros esportes?

‘‘Basquete, mas era baixo, jogava bem. Agora handebol, sabia tudo. Era o melhor jogador da região, fui sete vezes campeão colegial, da quinta até o terceiro colegial. Disputei 3 Regionais, em um ficamos em terceiro lugar’’.

Quem é o melhor jogador que viu em Atibaia?

‘‘Se me permite. Futsal: goleiro JR, ala direito: Lu, ala esquerdo: Romualdo, fixo: Marquinhos Bamerindus e pivô: Nambu. No campo: goleiro: Robson, defensor: o filho superou o pai, Alexandre Vasquinho. O pai também era um monstro. Meio campo: Scarelli, Zanatta e Ben-Hur. Atacante: Nambu.

O melhor no profissional?

‘‘Que vi jogar o atacante Ronaldo Fenômeno, mas o maior foi Pelé, vi em vídeos’’.

O futebol hoje mudou muito?

‘‘Hoje é muita força física, muita tática. O que destrói o nosso futebol é a falta de campinho de várzea, futebol de rua, aulas de educação física nas escolas, incentivo ao esporte infantil. Jogava bola na rua de paralelepípedo, tínhamos que nos virar pra dominar, resultado, nesse fundamento, domino como ninguém. Hoje o campo pros garotos são de carperte’’.

E o amor pelo Palmeiras?

‘‘Herança de pai, na verdade meu pai era, eu acho que ainda é apaixonado pelo Cruzeiro, como bom mineiro, me acordava de madrugada pra assistir a Libertadores na década de 70. Aqui começou a torcer pelo Palmeiras por causa do ex-patrão, italiano, senhor Landroni e fui nessa onda. O auge da torcida e da ignorância foi na década de 80, fiz muita besteira, depois de 93, quando ganhou o título e vi jogadores do Palmeiras e Corinthians confraternizando um ou dois dias depois, desisti de fanatismo. Hoje torço, até sofro, mas não discuto’’.

O futebol profissional hoje, como avalia?

‘‘No Brasil é difícil ver futebol, jogos com pouquíssima criatividade. Nem falo de intensidade, não acho que seja relevante, mas criatividade, drible, o inesperado, isso faz toda a diferença e, infelizmente, não vemos isso aqui. Jogos de fora tem muita intensidade e os melhores jogadores estão lá, isso dá outra dinâmica, mas falta priorizar a técnica. Tirando o Messi, os outros não são melhores que os que tivemos no passado, aliás, num passado não tão distante tivemos Zico, Falcão, Sócrates, Cerezo, Júnior, Ronaldo, Romário, Ronaldinho e mais. A Europa joga com intensidade’’.

O que acha de Atibaia ter um time profissional?

‘‘Excelente. Acho que tem que dar oportunidade pra garotada daqui, mesmo que no começo levem pau. É importante o lado social, logicamente que o menino tem que corresponder, mas ser um time que aluga as categorias de base para empresários, isso eu não concordo’’.

Fechamos a reportagem desejando parabéns ao entrevistado, Ernesto fez aniversário dia 16/9.

 

Coluna Dois Toques Chanca

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